2021 um ano para (não) ser esquecido
Sempre terminamos o ano comentando os assuntos do funcionalismo sejam eles favoráveis ou não, porém 2021 foi um ano atípico de um Brasil à deriva, sem comando, sem projeto, abandonado.
29/12/2021
Foi o ano que a pandemia mais matou, apenas no mês de abril 82.401 brasileiros perderam a vida pela COVID19.
O descaso do Governo na gestão da saúde foi gritante. O presidente incentivou aglomerações, debochou de doentes, apostou em remédios sem eficiência e desdenhou a vacina. A CPI da COVID comprovou o desinteresse do ministério da saúde em adquirir centenas de milhares de doses de imunizantes, e pedir propina para adquirir vacinas de fabricantes menores, além de promover tratamentos macabros com clinicas que usaram pacientes como cobaias de tratamentos ineficazes. Crimes hediondos.
A situação que estamos vivendo hoje de baixa de casos e mortes poderíamos estar presenciando há no mínimo 4 meses caso o Presidente tivesse adquirido as doses de vacina no momento certo.
A agonia foi prolongada por mais tempo, a economia, que agora mostra sinais fracos de recuperação, poderia estar pujante. Enfim, os brasileiros poderiam estar respirando mais aliviados.
Resultado: a fome e a miséria se alastraram, filas de multidões atrás de sobras e ossos surgiram no País e os servidores públicos tiveram que ouvir de seu "gerente", Paulo Guedes, ofensas como parasitas e saqueadores.
Reajustes para o funcionalismo nem pensar.
Valorização também não.
Aposentados e pensionistas foram desprezados.
Calote nos precatórios - Sim!
Que este ano sirva de lição e não seja esquecido, para aprendermos o valor de nossas escolhas e seus efeitos.
2022 se aproxima como fim de ciclo para o pior momento administrativo da história do Brasil. Que tenhamos força para atravessá-lo de cabeça erguida e conscientes.
AGASAI