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ASSOCIAÇÕES E SINDICATOS ORGANIZAM CRONOGRAMA DE MANIFESTAÇÕES, APÓS APOIO DO GOVERNO À REFORMA ADMINISTRATIVA

Após declarações da ministra Esther Dweck durante a Feira Literária de Paraty (Flip), em que defendeu a Reforma Administrativa como um caminho para “melhorar a eficiência do Estado” por meio de uma gestão mais cooperativa e inovadora, associações e sindicatos que representam os servidores públicos federais decidiram intensificar sua mobilização.

06/08/2025
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ASSOCIAÇÕES E SINDICATOS ORGANIZAM CRONOGRAMA DE MANIFESTAÇÕES, APÓS APOIO DO GOVERNO À REFORMA ADMINISTRATIVA

06/08/2025. Após declarações da ministra Esther Dweck durante a Feira Literária de Paraty (Flip), em que defendeu a Reforma Administrativa como um caminho para “melhorar a eficiência do Estado” por meio de uma gestão mais cooperativa e inovadora, associações e sindicatos que representam os servidores públicos federais decidiram intensificar sua mobilização. As falas da ministra, vistas por muitos como um aceno ao setor privado e uma tentativa de legitimar mudanças estruturais sem amplo debate, acenderam o alerta entre as entidades. A principal crítica é clara: os servidores públicos, pilares do funcionamento do Estado brasileiro, não foram devidamente ouvidos no Grupo de Trabalho que discute a reforma. O desequilíbrio na escuta, com maior espaço dado a representantes do mercado, fere o princípio democrático e compromete a legitimidade do processo. Em resposta, o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) já realizou um ato no aeroporto de Brasília nesta terça-feira (05), marcando o início de uma série de manifestações previstas para este mês. O cronograma inclui protestos em frente a ministérios e articulações junto ao Congresso Nacional, com o objetivo de garantir que a voz dos servidores seja respeitada e considerada. As entidades alertam que a reforma, tal como está sendo conduzida, ameaça direitos históricos, enfraquece a estabilidade do serviço público e abre espaço para a precarização das funções essenciais do Estado. Em vez de promover eficiência, corre-se o risco de comprometer a qualidade dos serviços prestados à população, especialmente nas áreas mais sensíveis como saúde, educação e segurança. A defesa do serviço público não é apenas uma pauta corporativa, é uma luta pela manutenção de um Estado que sirva ao povo, com servidores valorizados, protegidos e capacitados para enfrentar os desafios do país. AGASAI

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As falas da ministra, vistas por muitos como um aceno ao setor privado e uma tentativa de legitimar mudanças estruturais sem amplo debate, acenderam o alerta entre as entidades. A principal crítica é clara: os servidores públicos, protagonistas do funcionamento do Estado brasileiro, não foram devidamente ouvidos no Grupo de Trabalho que discute a reforma. O desequilíbrio na escuta, com maior espaço dado a representantes do mercado, fere o princípio democrático e compromete a legitimidade do processo.

Em resposta, o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) já realizou um ato no aeroporto de Brasília nesta terça-feira (05), marcando o início de uma série de manifestações previstas para este mês. O cronograma inclui protestos em frente a ministérios e articulações junto ao Congresso Nacional, com o objetivo de garantir que a voz dos servidores seja respeitada e considerada.

As entidades alertam que a reforma, tal como está sendo conduzida, ameaça direitos históricos, enfraquece a estabilidade do serviço público e abre espaço para a precarização das funções essenciais do Estado. Em vez de promover eficiência, corre-se o risco de comprometer a qualidade dos serviços prestados à população, especialmente nas áreas mais sensíveis como saúde, educação e segurança.

A defesa do serviço público não é apenas uma pauta corporativa, é uma luta pela manutenção de um Estado que sirva ao povo, com servidores valorizados, protegidos e capacitados para enfrentar os desafios do país.

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