PROPOSTA DEFINITIVA DE REAJUSTE PARA A SAÚDE É FRUSTRANTE E PARA O INSS É UMA AFRONTA
É assim que as entidades representantes do funcionalismo, inclusive a AGASAI, qualificaram as propostas de reajuste para as carreiras da PST (Previdência, Saúde e Trabalho) e INSS.
21/06/2024
De acordo com a última reunião ocorrida em 17/06 a proposta, prevê que as carreiras da previdência, saúde e trabalho não terão qualquer reajuste neste ano mas 9%, em janeiro de 2025, e de 5%, em abril de 2026.
Frente ás perdas acumuladas desde 2015 que somam 37,8% o reajuste não corrige o poder de compra dos servidores e mantém o arrocho salarial.
Para os servidores aposentados que são a esmagadora maioria do quadro social da AGASAI o resultado ainda é pior. Enquanto os da ativa tiveram benefícios reajustados os aposentados ficaram de fora, ficaram absolutamente com zero por cento de ganhos em 2024. Uma verdadeira discriminação etária inadmissível para um Governo que se dizia comprometido com todos gêneros, idades, credos e orientações.
INSS
Ja para o INSS a proposta do MGI é de reajuste de 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Também foi apresentada uma nova tabela que traz várias alterações na carreira (acesse aqui), porém segundo a Fenasps, em análise preliminar, a referida proposta não atende às pautas da categoria, além de piorar a estrutura remuneratória e rebaixar ainda mais o Vencimento Básico da Carreira do Seguro Social, em total contradição com a pauta de incorporação da GDASS ao VB, atualmente inferior ao salário-mínimo. Ou seja, a proposta apresentada ao estabelecer 20 níveis (padrões) piora a Carreira do Seguro Social.
Como se vê é espantoso que o Governo apresente uma proposta que piore o que já existe.
Diante da insatisfação total da categoria o Ministério da Gestão e Inovação marcou nova Mesa de Negociação do INSS para o dia 3 de julho.
Novo teto de gastos
Porém mesmo com essas propostas pífias o reajuste para os anos de 2025 e 2026 ainda não estão 100% garantidos.
O Novo Teto de Gastos do Governo Lula, caso as metas não sejam cumpridas, impede por força da Lei, reajustes salariais, novos concursos e impõe, por exemplo, gastar só 50% do arrecadado no ano anterior ou seja gera um violento ajuste fiscal que poderá ser pago pelos contribuintes e servidores
Com o Novo Teto de Gastos, é impossível afirmar que em 2026, por exemplo, servidores da saúde, do seguro social, professores e técnicos administrativos da educação pública superior e outras carreiras terão aumento garantido.
A situação é complexa e exige atenção redobrada por parte dos servidores.
AGASAI