Veja como votou a bancada gaúcha sobre a proposta do novo teto de gastos
O Teto de Gastos do Governo impôe algumas travas em gastos com funcionalismo, educação e piso da enfermagem. Se o governo não cumprir a meta de superávit primário por dois anos ficará proibido de fazer concurso público e dar aumento para os servidores.
26/05/2023
O projeto do novo arcabouço fiscal foi aprovado na noite de terça, dia 23 de maio pela Câmara dos Deputados. Foram registrados 372 votos a favor e 108 contra. A nova regra para o controle das contas públicas, que deve substituir o teto de gastos, precisava de 257 votos para ser aprovada.
Entre os deputados que representam o Rio Grande do Sul na Câmara, no entanto, a votação quase ficou empatada. Foram 15 votos favoráveis e 14 contrários. Dois parlamentares gaúchos estiveram ausentes da análise: Heitor Schuch (PSB) e Any Ortiz (Cidadania).
O Novo Teto de Gastos reforça o Estado Mínimo ao limitar as despesas com gastos sociais do Governo.
O pagamento de reajustes a servidores, o FUNDEB, a realização de concursos e até o piso da enfermagem, recentemente sacramentado, estão ameaçados.
A proposta segue agora para análise do Senado.
Veja abaixo como votou a bancada gaúcha.
A FAVOR DO NOVO TETO DE GASTOS
Afonso Motta (PDT)
Alceu Moreira (MDB)
Alexandre Lindenmeyer (PT)
Bohn Gass (PT)
Carlos Gomes (Republicanos)
Daiana Santos (PCdoB)
Denise Pessôa (PT)
Franciane Bayer (Republicanos)
Luciano Azevedo (PSD)
Luiz Carlos Busato (União)
Márcio Biolchi (MDB)
Marcon (PT)
Maria do Rosário (PT)
Pompeo de Mattos (PDT)
Reginete Bispo (PT)
CONTRA O NOVO TETO DE GASTOS
Afonso Hamm (PP)
Bibo Nunes (PL)
Covatti Filho (PP)
Daniel Trzeciak (PSDB)
Fernanda Melchionna (PSOL)
Giovani Cherini (PL)
Lucas Redecker (PSDB)
Marcel van Hattem (NOVO)
Marcelo Moraes (PL)
Mauricio Marcon (Podemos)
Osmar Terra (MDB)
Pedro Westphalen (PP)
Sanderson (PL)
Tenente Coronel Zucco (Republicanos)
Fonte:
Camara dos Deputados